Devolutiva da visita ao Museu Afrobrasil dos 9º anos - Professora Regina
“O
Museu Afro Brasileiro é voltado à cultura africana no Brasil. Ele fala sobre a
história, as artes etc.
Carolina de Jesus foi uma escritora.
Frequentou a escola até a segunda série, mas aprendeu a ler e a escrever.
Escrevia muitas coisas em seu diário, e um dia ele foi publicado no jornal.
Houve vários conflitos na África por causa da
divisão de terras, muitas famílias foram destruídas por causa disso. As
crianças eram as que mais sofriam, porque além de verem seus pais morrendo,
eles sabiam que um dia teriam que ir para a guerra também.
Muita gente pensa que na África só tem gente
pobre, passando fome, que só têm negros, mas eles estão totalmente errados. A
África é um continente cheio de diversidade tanto cultural quanto social, tem
vários centros urbanos onde muita gente vive bem.” Camila – 9º A
“Vimos
cabeças/capacetes com rosto de bonecos, que foram trazidas de Benin, os
capacetes aparentavam estar queimados ou pintados e estavam bem gastados e
talvez foram usados em alguma guerra em posse de terras etc.” Gustavo Soares –
9º A
“Na primeira parte do Museu a nossa monitora
nos mostrou, imagens dentro de um papel que eram rostos de negros com digitais
em cima, e logo abaixo algumas palavras que usamos em nosso dia-a-dia que são
racistas como buraco negro, a coisa está preta ,dia de branco e serviço de
preto.
Depois entramos em uma sala escura que tinha
uma réplica de um navio usado para transportar os negros para seus destinos,
dentro desses milhares de negros eram colocados juntos, eles realizavam essas
viagens deitados porque era muito apertado dentro destes navios. As viagens
duravam de 4 a 6 meses, muitos se matavam para não ter que trabalhar e sofrer
nas fazendas onde iriam trabalhar.
Na outra parte do museu vimos um mapa que
mostrava o tráfico negreiro de onde eles viam e para onde iam.
Vimos também sobre as religiões, uma delas o
Candomblé que tem seus orixás 15 no total , alguns deles são Exu, Ogum ,Ogum e
Iemanjá.
No museu também tem um espaço que mostra
vídeos de rodas de capoeira, as roupas usados e os instrumentos como berimbau,
o reco-reco e macumba.
Eu achei a visita interessante pois acho que
tem que existir um espaço como esse que fale sobre a cultura africana,o povo
negro que veio para o Brasil sofreu muito ,batalhou para o fim de escravidão e
hoje ainda batalham para o fim do racismo então é muito merecido existir esse
espaço.” Matheus Azevedo– 9º A
“O
museu Afro Brasil, localizado no Parque do Ibirapuera, foi construído em 2004,
idealizado por Manuel Araújo, que contribuiu com grande parte das peças do
museu, cerca de 10.000 artigos colecionados durante sua vida.
Manuel
Araújo nasceu na Bahia (BH), ao longo de sua vida juntou artigos, peças e
outras coisas relacionadas a Escravidão e a Cultura Africana e etc. Quando
adulto foi para São Paulo e propôs para a prefeita da época que sede-se a ele um espaço para mostrar sua “relíquias”
e que todos pudessem ver, que seria um Museu.
Sobre a visita ao Museu Afro:
Quando
fui ao Museu consegui ver de perto várias coisas relacionadas a escravidão,
cultura e mais.
Quando
os africanos eram “escolhidos” para virem para o Brasil como escravos eram
obrigados a largarem tudo, família, amigos parentes etc. o seja eram tratados
como animais. (NEM ANIMAIS DEVERIAM SER TRATADOS ASSIM) e tudo isso somente por
causa de sua cor.
Durante
a viajem eles eram colocados na parte de baixo do navio e algumas vezes
fazia-os subirem e dançaram, se exercitarem, pois não podiam ficar quietos e
parados por tanto tempo, afinal a viagem
durava cerca de 5 meses
Algumas
justificativas dos colonizadores: negros
nasceram para sofrer; eram amaldiçoados; Deus os fez para servirem de servos.
E também diziam que era uma boa vida que iriam ser
assalariados e que eles dariam certo pois era fortes.
Claro que eles não iriam servirem de escravos sem
tentarem ao menos resistir então fizeram: Danças; Fugas; Línguas para se
comunicarem; Suicídio; Crenças” Matheus
da Silva Avelino – 9º A
“O museu Afro Brasil conta a história do Brasil a partir da cultura africana.
O museu foi criado devido as doações de um
artista baiano chamado Emanuel Araújo
(que colecionava objetos da cultura africana) que negociou com a Prefeitura que
lhe arranjasse algum lugar para expor sua coleção, assim museu foi inaugurado
em 2004.
Primeiramente foi nos mostrado uma obra onde
havia várias digitais e cada uma possuía rostos tanto negros quanto brancos. Havia
frases debaixo de cada; mas debaixo dos negros havia frases ruins: como mercado negro, a educadora explicou que
durante vários anos o negro ou o “preto” era sinônimo de coisa ruim e branco ou
“claro” coisa boa (preto=trevas claro=luz).
E também nos contou a influência de hoje em
dia a partir da TV e outros meios, menosprezando o negro.
Após isso, foi mostrado o mapa do tráfego
negreiro. O educador contou que a escravidão durou 300 anos (três séculos) e
que foram trazidos 5 milhões de negros ao Brasil (e 20 milhões ao continente
americano). Os índios foram substituídos pelos negros porque eles eram
considerados inferiores, selvagens e com religião amaldiçoada e ainda tinham
valor comercial. Em seguida fomos levados a uma sala escura onde havia uma
estrutura de barco no meio da sala; objetos e textos preenchiam a sala.” Mateus
Neves – 9º A
“O
MUSEUSEU AFRO FOI ESCOLIDO PARA ESTE PASSEIO POIS FAZ PARTE DA MATÉRIA QUE
ESTAMOS ESTUDANDO E LÁ PODEMOS CONHECER AINDA MAIS AS CULTURAS AFRICANAS,COMO:
AS ESCULTURAS, IMAGENS E UM POUCO DA SOCIEDADE.
O
PROPÓSITO DO MUSEU É PROMOVER A DISCUSSÃO QUE ENGLOBA AS DIFERENTES VISÕES DE
MUNDO DO PONTO DE VISTADOS NEGROS QUE HABITAM O BRASIL. O MUSEU ACABA CONTANDO
PARTE DA HISTÓRIA AFRO, ATRAVÉS DE GRANDES PERSONALIDADES COMO A CAROLINA DE
JESUS. ELA FICOU MARCADA NA HISTÓRIA, POR CONTA DE SUA ESCRITA, ADORAVA
ESCREVER DIÁRIOS, ATÉ QUE UM DIA DESCOBRIRAM ESSE SEU TALENTO E DALI EM DIANTE
COMEÇARAM A PUBLICAR O QUE ELA ESCREVIA. ESCREVIA GERALMENTE PARA O PÚBLICO
INFANTO JUVENIL E ATRAVÉS DISSO FICOU MARCADA NA HISTÓRIA.
VIMOS
A OBRA OS VETERANOS DE GERARD QUENUM, UMA OBRA CONSTÍTUIDA POR BONECAS PINTADAS
EM CIMA DE CAPACETES DE GUERRA QUE PROVAVELMENTE FORAM USADOS NA GUERRA CONTRA
COLONIZAÇÃO. NA MINHA OPINIÃO O ARTISTA QUIS RETRATAR COM SUA OBRA UMA
SUPREMACIA EM NÚMERO DE PESSOAS MAIS NÃO EM PODERIO OFENSIVO, NA GUERRA. POIS A
OBRA CONTINHA TRÊS CABEÇAS DE BONECAS PINTADAS DE PRETO E APENAS UMA BRANCA.”
Lucas S.
“No
museu Afro eu vi escravos e religiões e navio encalhado e a capoeira. A
escravidão foi a que me fez pensar muito que deveria ser muito chato porque
eles saíram de suas famílias e de suas cidades forçados.” Alan – 9º B
“Achei
muito boa a visita ao museu Afro, aprendi e vi coisas que nunca vi e nem ouvi falar.
Na
parte das digitais eu achei muito interessante porque elas se parecem com
muitas coisas, principalmente com o rosto humano.
Achei
interessante também o tanto dos países que faziam tráfico negreiro. A réplica
da embarcação foi bem legal de ver, lá eles levavam muitos negros para
trabalharem, e se eles tentassem fugir, eles receberiam um castigo muito bruto.
Os
orixás eram muito legais e eu achei “louco” as roupas que eles usavam.”
Fabrício – 9º B
“As
digitais eram rabiscos pretos formando um rosto de cada um, todos eram negros e
tinha um monte de palavras de preconceito, tipo ovelha negra, dia do branco, tá
preto.” Gustavo Luna – 9º B
“A
exposição sobre as digitais foi mostrado o racismo, como falar que tudo que é
preto é do mal, em toda família tem uma
ovelha negra, como todo o preto é ladrão e também o buraco negro, etc.”
Jefferson – 9º B
“Observações:
o Tráfico de seres humanos durou em torno de 300 anos no Brasil; no continente
africano máscara cobriam o corpo inteiro suas características eram: a
transmissão de informações por meio dos olhares; arte de um povo (África Antiga).
As máscaras eram feitas com materiais
simples como a madeira, marfim, terracota, tecidos, contas, etc. Tudo era feito
a mão.
Outro tema que o museu relatou é a
mão-de-obra em todos os ciclos de desenvolvimento econômico no país,
conservavam vários documentos onde observamos as fotografias onde era mostrado
os castigos que os escravos recebiam por seus senhores, as viagens nos porões
dos navios negreiros e as mortes que eram comuns por falta de conhecimentos.
Também conservamos diversas ferramentas de
mercenaria, carpintaria e outras coisas antigas que utilizamos até hoje como o
martelo, panelas, objetos feitos de madeira, etc.
Algo que achei muito importante foram
algumas esculturas de mulheres expondo seus seios. Para eles, os seios da
mulher era uma forma de respeito por terem o alimento para amamentar os recém
nascidos.
Outra coleção que foram mostradas foram:
documentos relacionados a resistência africana ex : danças; a escravidão e a
participação dos negros nos movimentos de independência do Brasil; anúncios de
recompensas por quem capturasse os escravos fugitivos; o uso de instrumentos
era bastante comum para marcação de ritmos nos cultos de Orixás , Umbanda etc;
o mais usado é a macumba conhecido mais como Reco-Reco.” Letícia – 9º B
Nenhum comentário:
Postar um comentário